Cidade
"Bloco sem corda reduz a violência", diz Coronel Anselmo Brandão
Em entrevista à Rádio Metrópole, neste sábado (6), o Coronel Anselmo Brandão da Polícia Militar falou como está a ação da PM, e a situação da violência, como um todo, no circuito do Carnaval 2016. [Leia mais...]
Foto: Elói Corrêa/Secom
Em entrevista à Rádio Metrópole, neste sábado (6), o Coronel Anselmo Brandão da Polícia Militar falou como está a ação da PM, e a situação da violência, como um todo, no circuito do Carnaval 2016. "Há muito tempo nós não tínhamos visto um carnaval onde percebemos uma maior quantidade de pessoas nas ruas. Comparados com os carnavais anteriores, nós percebemos que a grande massa está vindo pra rua principalmente para o carnaval sem cordas, e hoje nós estamos com uma redução bastante acentuada de ocorrências. Nós estamos com uma redução em furtos e roubos, e também na parte da violência que envolve lesão corporal. Outro fato importante é que no carnaval deste ano, nós estamos com estas ferramentas de abordagem, que está sendo nosso grande trunfo, a nossa grande vitrine, onde, isso aí tem diminuído muito os atos de violência e a presença de pessoas na rua portando armas e objetos cortantes", disse.
Na ocasião, Brandão também avaliou os pórticos que estão dando muito mais tranquilidade às pessoas que vão as ruas portando celulares e outros aparelhos eletrônicos. "É uma inovação. Foi um desafio, as pessoas não acreditavam que fôssemos colocar essa quantidade de pórticos na cidade, ou seja, nós fechamos todos os acessos. O mais importante é inibir as pessoas a não virem para as ruas armadas. A partir que ela chega no circuito, elas já chegam com a sensação que ela já está sendo protegida pela polícia, tanto entrando quanto saindo do circuito", completou.
O Coronel ainda disse que o índice de violência em blocos sem corda diminuíram. "Nós sentimos que o bloco sem corda, foi provado, que reduz bastante a violência, porque o que causa a violência no bloco com corda é a conquista do espaço, ou seja, sem espaço o folião se sente oprimido, há agressão do cordeiro com o folião que está na rua, e sem corda é um carnaval mais democrático, mais aberto, a tendência natural é não agredirem umas as outras", finalizou.
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