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Por atraso de faculdade, aluno perde oportunidade de estágio e relata prejuízo
Empresa cancelou contratação após ter passado do prazo sem documento assinado por instituição

Foto: Reprodução
Um estudante do curso de jornalismo da UniFTC, faculdade localizada na Avenida Luís Viana Filho, em Salvador, perdeu uma oportunidade de estágio por causa do atraso da instituição em assinar os documentos que permitiriam o contrato do aluno. Nas redes sociais, Carlos Alberto expôs a situação e lamentou o prejuízo que sofreu.
"A minha vaga era imediata, para início no dia 27 de dezembro, uma sexta-feira. A Sociedade me mandou a documentação, só faltava assinatura da faculdade para iniciar. Como eu estava trabalhando, acabei mandando no domingo, dia 19. A faculdade entrou em recesso no dia 20, aí nao fica ninguém no setor do Centro de Carreiras e eles não mandaram. A rádio ficou me cobrando, passou o prazo, e a Sociedade fez outro contrato, com a data de início para o dia 10 de janeiro [de 2022]. Então, fiz outro requerimento no dia 4 de janeiro, e, como da outra vez, não tive resposta", relatou Carlos.
Diante da demora da UniFTC, a Rádio Sociedade decidiu, na última terça-feira (11), cancelar a contratação do estudante, por ter ultrapassado os prazos "viáveis para a emissora", conforme uma mensagem enviada a Carlos.
"Eu estou arrasado. Passei por algumas dificuldades, e agora eu ia ter uma rotina legal, era uma oportunidade legal para mim, ia ser muito bom profissionalmente, e acabei perdendo a chance por causa de uma burocracia da faculdade. Também acabei ficando prejudicado financeiramente", lamentou.
Procurada, a UniFTC informou, em nota, que "os documentos relacionados a prática de estágio [...] foram devidamente tratados e devolvidos aos estudantes, seguindo o fluxo de atendimento interno". "No caso em evidência, o termo foi encaminhado para a Instituição em 19/12/2021 (domingo) e devolvido ao estudante no dia 11/01/2022", concluiu o comunicado.
Carlos esclareceu, porém, que o contrato assinado tardiamente pela faculdade estava com as datas defasadas. "Eles disseram que mandaram, mas foi o primeiro, não valia de nada e, de qualquer forma, a Sociedade já havia me comunicado que eu estava fora", disse. "Não tiveram nem o cuidado de ler o contrato e ver as datas, assinaram de qualquer jeito e eu fiquei prejudicado, perdi a vaga. Agora, vou procurar os meu direitos na Justiça", finalizou.
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