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Faculdade Batista Brasileira 'dribla' dívidas trabalhistas com novo CNPJ, dizem ex-funcionários
Ex-alunos da instituição chegaram a fazer uma campanha de arrecadação de donativos para ex-funcionários que estão passando por dificuldade
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Foto: Reprodução
Desde que deixou o seu cargo na área financeira da Faculdade Batista Brasileira, em março de 2019, Robson da Cruz, 30, não viu um centavo do valor acordado que devia receber da instituição. Ele é apenas um dos mais de 100 funcionários que reclamam da falta de recebimento de direitos trabalhistas.
O contador denuncia que, com tantos processos abertos na Justiça e tantas dívidas a serem pagas, a faculdade teria aberto uma nova conta com um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) diferente, para receber as mensalidades dos alunos. A prática de usar uma outra conta CNPJ é exatamente a mesma denunciada por professores da Faculdade 2 de Julho, que também está sem pagar salário aos docentes. Em função disso, os docentes decretaram greve desde o dia 17 de novembro.
"A Faculdade Batista tinha uma conta que estava em mãos dos juízes, relacionada com os processos trabalhistas. Essa conta hoje está zerada. Por isso eles não estão cumprindo os acordos", afirma da Cruz.
Felizmente, o ex-funcionário saiu por decisão própria da instituição, após receber uma outra proposta de trabalho. Mas outros colegas não deram a mesma sorte. A Faculdade Batista Brasileira está sendo denunciada por atraso no pagamento de salário a professores e, além disso, de ter demitido mais de 100 funcionários administrativos no último ano, sem pagá-los suas rescisões.
Alguns ex-alunos da instituição se solidarizaram com a situação e se mobilizaram para arrecadar dinheiro e alimentos para os ex-funcionários mais afetados pela falta de dinheiro.
Desde a última quinta-feira (16), o Metro1 tem tentado contato com a Faculdade Batista Brasileira, mas sem sucesso. A assessoria da instituição chegou a dizer, na ocasião, que enviara uma resposta aos questionamentos, mas até o momento não enviou nenhuma nota. Já a diretora Andréa Klaus também foi procurada diretamente pela reportagem e não atendeu às chamadas.
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