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Cidade
Além de atraso de salários, Faculdade Batista Brasileira tem dado calote em acordo de direitos trabalhistas
Mais de 100 funcionários foram demitidos sem rescisão
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Foto: Divulgação
Após denúncias sobre o atraso no pagamento de salário a professores, a Faculdade Batista Brasileira também está sendo apontada por não pagar corretamente a rescisão de mais de 100 funcionários administrativos demitidos no último ano. A auxiliar de biblioteca Edneia Moreira, de 40 anos, trabalhou por 9 anos na instituição e foi mandada embora sem garantia dos seus direitos.
"Em junho do ano passado mais de 150 funcionários administrativos foram demitidos. Na demissão disseram que não pagariam a rescisão e mandaram a gente entrar na Justiça", conta Edneia. Após a entrada do processo, um acordo foi feito em janeiro desse ano para o pagamento dos valores em parcelas.
À Edneia, que inicialmente tinha direito a R$ 19 mil, foi acordado um pagamento de cerca de R$ 14 mil em parcelas de R$ 1,2 mil a partir de fevereiro. Desde outubro, no entanto, a ex-funcionária não recebe os pagamentos. Segundo ela, o mesmo acontece com os colegas demitidos na mesma época.
"Estou sabendo que tem muitas famílias que estão passando dificuldade. Eu tô há um ano e 5 meses desempregada. Aqui em casa é eu e minha filha. O Natal está chegando...", diz.
Os funcionários da faculdade, que fica no bairro do Itaigara, em Salvador, também dizem que estão há cinco meses sem receber salários, além de férias e 13º salários.
O Metro1 procurou a assessoria de imprensa, que até o momento da publicação desta matéria não retornou ao contato. Na quinta-feira (16), o Metro1 procurou diretamente a diretora Andréa Klaus, que não atendeu às chamadas. A assessoria informou que daria uma resposta aos questionamentos da reportagem, mas também não emitiu nenhuma nota.
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