Cidade
Após Rui postergar decreto, Leo Prates questiona incoerência do governador
Segundo secretário, ações de flexibilização não remetem ao discurso de cautela adotado pelo gestor estadual
Foto: Alfredo Filho/Secom
Após o governador Rui Costa (PT) prorrogar o decreto que autoriza a realização de eventos com até 3 mil pessoas e 70% de ocupação em estádios, o secretário municipal de Saúde de Salvador, Leo Prates, questionou a incoerência entre os discursos e as ações do gestor. Segundo ele, “vamos todos pagar a conta” destas flexibilizações em meio à pandemia.
Em um recado direcionado diretamente a Rui, Prates indagou quais foram os indicadores sanitários da Covid-19 utilizados para a tomada da decisão. “Com todo respeito ao governador, deixo aqui as minhas considerações: as imagens que estamos vendo nos estádios de futebol da Bahia, inclusive com cerveja e 35.000 pessoas, remetem ao discurso de cautela? Qual o parâmetro epidemiológico para esta decisão?”, escreveu nas suas redes sociais nesta sexta-feira (26).
O secretário, defensor da realização do Carnaval de Salvador em 2022, reforçou a contradição que observa nos posicionamentos estaduais. Rui Costa afirmou recentemente que “nós não temos um cenário, infelizmente, de confirmar ainda o carnaval”. “Todo final de semana estamos vendo verdadeiros “carnavais” nos estádios!”, avaliou Prates. “Vamos todos pagar essa conta!”, concluiu.
Com todo respeito ao governador, deixo aqui as minhas considerações: as imagens que estamos vendo nos estádios de futebol da Bahia, inclusive com cerveja e 35.000 pessoas, remetem ao discurso de cautela? Qual o parâmetro epidemiológico para esta decisão?
— Leo Prates (@LeonardoPrates4) November 26, 2021
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