Cidade
Com rosto coberto, advogado Luiz de Britto deixa Polinter e vai para o Batalhão de Choque
José Luiz de Britto foi no IML e depois será levado para o Batalhão de Choque da PM, em Lauro de Freitas
Foto: Metropress
Suspeito de matar a namorada de 21 anos, o advogado José Luiz de Britto, 50 anos, deixou a Polinter por volta das 10h50 desta quarta-feira (21). Com o rosto coberto para evitar ser fotografado e filmado pela imprensa, ele foi encaminhado para a o Instituto Médico Legal (IML) para exames, antes de ser levado para o Caji, em Lauro de Freitas, onde funciona o Batalhão de Choque da Polícia Militar.
A Justiça determinou na última quarta-feira (20) que o Britto seja mantido preso em uma sala no Batalhão de Choque. O local foi a alternativa encontrada à inexistência de uma sala de Estado-Maior na Bahia, prevista para a prisão preventiva de advogados, conforme determina Lei Federal de 1994.
Na decisão anterior, o juiz determinava que, comprovando-se que não haja sala de Estado-Maior para o advogado ficar custodiado no estado, a prisão preventiva deveria ser substituída por domiciliar. Para reverter isso, a Polícia Militar enviou, mais cedo, a pedido da Justiça, informações sobre a sala que poderia ser utilizada como alternativa para a prisão do advogado.
No último domingo (17), José Luiz de Britto teria atirado na boca da namorada, Késia Stefany, de 21 anos. O crime aconteceu na madrugada, dentro do apartamento em um prédio de luxo, no barrio do Rio Vermelho.
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