Brasil
Contingenciamentos vão afetar aulas a partir de agosto, dizem universidades
Atividades de pesquisa e extensão já sofrem os efeitos dos cortes, segundo levantamento do portal G1; UFRJ (foto) é uma das mais afetadas
Foto: Divulgação / UFRJ
Ao menos 21 universidades federais terão atividades de pesquisa e extensão afetadas pelos cortes no orçamento da Educação no segundo semestre, de acordo com levantamento do portal G1. Caso o contingenciamento não seja revertido, as aulas poderão ser suspensas a partir de agosto em dez universidades. Outras sete não apontaram data, mas afirmaram que a situação está indefinida. Das 68 universidades contatadas pela reportagem, 37 responderam.
Cinco universidades afirmaram que já tinham dívidas acumuladas ao fim de 2018 e nove preveem acumular dívidas até o fim de 2019. Uma delas é a UFRJ, que já tinha R$ 283 milhões de saldo devedor em 2018 e deve terminar o ano com R$ 307 milhões no negativo.
As aulas já estão suspensas na UFCSPA e poderão deixar de acontecer na UFPR no fim de agosto. Já o calendário letivo fica ameaçado a partir de setembro na UFAC, na UFPE, na UFFRJ, na UFRRJ, na Unipampa e na UFPel, enquanto a UFG (Jataí) e a UFRJ só têm verbas para funcionar até outubro.
As atividades de pesquisa serão afetadas em 21 universidades: UFAC; UFSB; UFG (Jataí e Catalão); Unifal ; UFJF; UFTM; Unifei; UFV; UFSJ; Unifesspa; Univasf; UTFPR; Unila; UFRN; UFRGS; UFCSPA; UFPel; UFABC; UFT e Unifesp.
Além disso, atividades de extensão, como cursos de preparação para vestibulares, assistência à saúde da comunidade e capacitação para profissionais da educação básica, serão atingidas nas seguintes instituições: UFABC; UFAC; UFCSPA; UFG (Catalão e Jataí); Ufop; UFPel; UFPR; UFRGS; UFRJ; UFRN; UFSB; UFSC; UFTM; UFV; Unifal; Unifesp; Unifesspa; Unipampa e Univasf.
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