Brasil
Ancine rejeita criar coordenação de combate a produtos piratas
Segundo dados do Fundo Nacional Contra a Pirataria, o Brasil deixou de arrecadar R$ 721 milhões em impostos por conta de pirataria de filmes entre dezembro de 2015 e maio de 2016. Em média, foram 13 mil títulos comercializados ilegalmente. [Leia mais...]
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Ancine (Agência Nacional do Cinema), órgão federal que fiscaliza e regula a indústria cinematográfica, recusou proposta para elaborar uma coordenação de combate à pirataria. A ideia foi sugerida pelo atual diretor-presidente Christian Castro, mas foi rejeitada pelos antecessores, Débora Ivanov e Alex Braga, que fazem parte do conselho.
O Ministério da Cultura, por meio do Conselho Nacional de Cinema, recomendou que o colegiado fosse criado desde agosto do ano passado. Em fevereiro deste ano, o MinC publicou outra resolução para recomendar a criação de uma câmara que discuta o combate e a prevenção de produtos piratas. Até agora, a Ancine não se pronunciou.
Segundo dados do Fundo Nacional Contra a Pirataria, o Brasil deixou de arrecadar R$ 721 milhões em impostos por conta de pirataria de filmes entre dezembro de 2015 e maio de 2016. Em média, foram 13 mil títulos comercializados ilegalmente.
Ainda de acordo com FNCP, a fraude também deixou de empregar 58 mil brasileiros e criou um prejuízo de R$ 2 bilhões na indústria do cinema. Os sites mais conhecidos que copiam filmes e séries tiveram 1,7 bilhão de acessos no mesmo período, um número oito vezes maior ao do Netflix, principal serviço de assinatura online.
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