
Brasil
STF admite que livro de padre é "intolerante" ao espiritismo, mas derruba ação
O Supremo Tribunal Federal derrubou, na última terça-feira (29), uma ação penal do Ministério Público contra o padre Jonas Abib, por discriminação religiosa. A denúncia que deu origem ao processo foi feita pelo líder espírita José Medrado, na Rádio Metrópole, em 2007. O livro "Sim, sim, não, não - Reflexões de cura e libertação" acusa a doutrina de ser "maligna", além de fazer ofensas ao candomblé e a umbanda. [Leia mais...]

Foto: Divulgação/Canção Nova
O Supremo Tribunal Federal derrubou, na última terça-feira (29), uma ação penal do Ministério Público contra o padre Jonas Abib, por discriminação religiosa. A denúncia que deu origem ao processo foi feita pelo líder espírita José Medrado, na Rádio Metrópole, em 2007. O livro "Sim, sim, não, não - Reflexões de cura e libertação" acusa a doutrina de ser "maligna", além de fazer ofensas ao candomblé e a umbanda.
A defesa do padre havia perdido em todas as instâncias até então. O relator da ação, ministro Luiz Edson Fachin, afirmou que o livro é "intolerante, pedante e prepotente", mas acatou a argumentação dos advogados de Jonas Abib de que o livro ataca "ideias", e não pessoas. O Ministério Público ainda pode recorrer ao Pleno do STF.
Ao Metro1, Medrado lamentou a extinção do processo. "Eu estou decepcionado com a decisão do STF, uma vez que os próprios ministros que votaram para extinguir esta ação penal reconheceram que o padre Jonas Abib foi intolerante e preconceituoso", afirmou.
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