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Brasil
Governo Lula reabre investigação sobre morte de JK
Decisão busca esclarecer as circunstâncias do acidente que ocorreu na Via Dutra, quando o Opala de JK colidiu com uma carreta
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Foto: Divulgação
O governo Lula, em parceria com a Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), decidiu reabrir a investigação sobre o acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek em 1976. A decisão será discutida em reunião da CEMDP marcada para esta sexta-feira (14), no Recife, e conta com o apoio da presidente da comissão, Eugênia Gonzaga, e de outros membros. O caso, que envolve controvérsias desde a ditadura militar, busca esclarecer as circunstâncias do acidente que ocorreu na Via Dutra, quando o Opala de JK colidiu com uma carreta.
O acidente, que matou JK e seu motorista, Geraldo Ribeiro, em 22 de agosto de 1976, gerou várias investigações ao longo dos anos. A versão oficial, defendida pela ditadura militar e pela Comissão Nacional da Verdade em 2014, apontava que o Opala foi atingido por um ônibus antes da colisão fatal. No entanto, investigações subsequentes sugerem a possibilidade de um atentado político, uma vez que o procurador Paulo Sérgio Ferreira Filho, responsável por um inquérito entre 2013 e 2019, não encontrou provas de colisão com o ônibus, mas afirmou ser impossível confirmar ou descartar a hipótese de sabotagem.
A reabertura do caso se baseia em um laudo do engenheiro Sérgio Ejzenberg, que em 2019 invalidou a versão oficial, apontando falhas nas investigações anteriores, como a destruição do Opala e a falta de exames toxicológicos. Embora o caso envolva teorias como sabotagem mecânica ou atentado, não se espera que a reabertura resulte em indenizações financeiras, mas sim no esclarecimento da verdade histórica. O contexto político da época, com JK sendo uma figura opositora à ditadura militar, também alimenta especulações sobre a motivação de um possível atentado.
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