Brasil
Baixa escolaridade é o principal fator de risco para declínio cognitivo no Brasil, diz estudo
Depois da escolaridade, os sintomas mais prevalentes são de saúde mental, falta de atividade física, tabagismo e isolamento social.
Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
A baixa escolaridade é o principal fator de risco para o declínio cognitivo em idosos no Brasil. Foi o que apontou um estudo publicado na revista The Lancet Global Health.
"É algo paradoxal: para evitar o declínio cognitivo associado ao envelhecimento, o mais importante é investir em educação no início da vida. Tudo está conectado", disse ao Estadão o professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e líder do estudo, Eduardo Zimmer.
O estudo, que avaliou os principais fatores de risco para a população brasileira, foi realizado com apoio do Instituto Serrapilheira. Os dados levantados mostram que, depois da escolaridade, os sintomas mais prevalentes são de saúde mental, falta de atividade física, tabagismo e isolamento social.
De acordo com o Estadão, os pesquisadores usaram inteligência artificial e tecnologia de machine learning para analisar os dados de mais de 41 mil pessoas de países da América Latina (Brasil, Colômbia, Equador, Uruguai e Chile).
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