Brasil
Governo intensifica medidas emergenciais em Roraima para acolher imigrantes
Segundo nota oficial, ações emergenciais incluem a mobilização de profissionais essenciais para manter serviços indispensáveis
Foto: Reprodução/TV Globo
O Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou, na segunda-feira (27), a realocação emergencial de servidores das áreas de saúde, assistência social, Polícia Federal e Defesa para garantir a continuidade do acolhimento de imigrantes em Roraima.
A medida foi necessária após Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, suspender por 90 dias o envio de fundos americanos destinados a projetos de ajuda humanitária em outros países. Como resultado da suspensão, dois centros de atendimento gerenciados pela Rede Cáritas em Roraima, voltados para refugiados e imigrantes venezuelanos em situação de rua, encerraram suas atividades no mesmo dia.
O Ministério declarou que autoridades brasileiras estão atuando para mitigar os efeitos dessa decisão na gestão dos abrigos e na logística operacional. Segundo nota oficial, ações emergenciais incluem a mobilização de profissionais essenciais para manter serviços indispensáveis. Além disso, o Ministério reafirmou o compromisso com o acolhimento humanitário e destacou a relevância dos serviços prestados nos espaços de apoio.
Os centros ofereciam acesso gratuito a duchas, banheiros, fraldários, lavanderia e água potável, serviços fundamentais para os imigrantes que os utilizavam diariamente. O financiamento dessas atividades era garantido pelo Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM), vinculado ao governo norte-americano.
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