Brasil
Alckmin critica Meta e defende regulamentação de big techs no Brasil
Na manhã desta sexta-feira (10), Alckmin não participou da reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir a decisão da Meta
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), classificou como "absurda" a decisão da Meta de suspender o programa de checagem de conteúdo. Alckmin reforçou a necessidade de regulamentar as big techs no Brasil para combater desinformação.
“É um retrocesso. A empresa tinha um controle de checagem de fatos. O prejuízo é para toda a sociedade. Permitir a desinformação é permitir o atraso. O Brasil precisa regulamentar as redes sociais e as fake news, pois é essencial estabelecer regras”, afirmou o vice-presidente em entrevista a CNN.
Na manhã desta sexta-feira (10), Alckmin não participou da reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir a decisão da Meta. O encontro contou com representantes do Ministério da Justiça e Segurança Pública e da Advocacia-Geral da União (AGU).
A polêmica surgiu após a Meta anunciar, na última terça-feira (7), o fim do programa de checagem de fatos nos Estados Unidos, substituindo-o pelo sistema “Notas da Comunidade”, inspirado no modelo utilizado pela plataforma X, antigo Twitter. Mark Zuckerberg, presidente da Meta, compartilhou um vídeo em seu perfil defendendo a decisão e afirmando que a mudança reflete um retorno às "raízes de liberdade de expressão".
A decisão provocou reações no Brasil, levando o Ministério Público Federal (MPF) a notificar a empresa, questionando os impactos dessa mudança no combate à desinformação no país.
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