Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Brasil

/

Aos 89 anos, morre o cineasta Vladimir Carvalho em Brasília

Brasil

Aos 89 anos, morre o cineasta Vladimir Carvalho em Brasília

Irmão do também cineasta Walter Carvalho, ele representou o movimento do Cinema Novo no Brasil

Aos 89 anos, morre o cineasta Vladimir Carvalho em Brasília

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 24 de outubro de 2024 às 13:35

Atualizado: no dia 24 de outubro de 2024 às 15:07

Paraibano de Itabaiana, o cineasta Vladimir Carvalho morreu na manhã desta quinta-feira (24), aos 89 anos. Ele era um dos nomes mais importantes do cinema brasileiro e foi vítima de um infarto no último dia 5 de outubro. Desde então, ele já estava internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e passava por hemodiálise, após seus rins pararem de funcionar. 

Irmão do também cineasta Walter Carvalho, ele representou o movimento do Cinema Novo no Brasil . Vladmir é o nome por trás de mais de 10 documentários sobre política e história nacionais. O país de São Saruê (1971), Barra 68 (2000) e Conterrâneos velhos de guerra (1991) são algumas de suas produções. Por mais de 20 anos, Vladimir foi professor da Universidade de Brasília (UnB). Ele também fundou a Associação Brasileira de Documentaristas, em 1994, e a Fundação Cinememória, que abriga seu acervo. O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), lamentou a morte do cineasta nas redes sociais e anunciou luto oficial de três dias.

O economista e presidente do Cidadania no Distrito Federal, Cristovam Buarque também lamentou a morte do amigo, considerado por ele um símbolo. Para Cristovam, o nordeste, o Brasil, a UnB e a sociedade perdem com a morte de Vladmir. “Um nome do porte dos grandes que inventaram e construíram criaram nossa cidade. O Nordeste perdeu um dos seus filhos que nunca esqueceu suas raízes paraibanas. Brasil perdeu um dos mais importantes cineasta de nossa história, um documentarista que mostrou ao país como somos. A UnB perde um professor de imenso destaque, intimamente ligado à arte e cultura em geral”, disse o político.