Brasil
Silvio Almeida nega acusações de assédio sexual; Planalto investiga o caso
Denúncia foi levada a público na quinta-feira (5) pela ONG Me Too
Foto: Renato Araujo/Câmara dos Deputados
Após a ONG Me Too confirmar, nesta quinta-feira (5), que recebeu denúncias de assédio sexual contra o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, o titular da pasta se manifestou em meio a suas redes sociais. Entre as vítimas do assédio estaria a titular da Igualdade Racial, Anielle Franco.
Em vídeo publicado no seu perfil do Instagram, o ministro afirma que repudia as acusações. “Quero repudiar com absoluta veemência as mentiras, falsidades que estão sendo sacadas contra mim", disse. "Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro”, completou ainda.
Com as acusações, o governo do presidente e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que as denúncias contra Silvio Almeida, são graves e o chamou para prestar esclarecimentos nesta quinta-feira (5). “O governo federal reconhece a gravidade das denúncias. O caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”, afirmou Planalto em nota oficial.
Almeida já foi ouvido pelo ministro da Controladoria-Geral da União, Vinicius Carvalho, e pelo advogado-geral da União, Jorge Messias. Silvio ainda encaminhou ofício à CGU, ao Ministério da Justiça e à Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigarem o caso e a Comissão de Ética da Presidência da República abriu um procedimento para apurar os fatos.
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