Brasil
Polícia Civil de São Paulo pede prisão preventiva do condutor do Porsche, Fernando Sastre
Essa é a segunda vez que a polícia leva à Justiça o pedido de prisão de Fernando; agora, o delegado argumenta que o poder aquisitivo do acusado pode ajudá-lo a subornar ou ameaçar testemunhas
Foto: Reprodução
A Polícia Civil de São Paulo pediu a prisão preventiva do condutor do Porsche, Fernando Sastre, que matou o motorista de aplicativo Ornaldo Viana, após colidir com o Sandero que a vítima dirigia.
Essa é a segunda vez que a polícia leva à Justiça o pedido de prisão de Fernando. O primeiro foi realizado logo após o acidente e negado pela juíza Fernanda Helena Benevides Dias. Na segunda-feira (1°), a juíza alegou que o pedido da Polícia Civil para prisão temporária não atendia aos requisitos mínimos para a decretação da medida e que a justificativa policial era levada pela "gravidade dos fatos" e pelo "clamor público por justiça".
Agora com o pedido de prisão preventiva, o delegado Nilson Alves, do 30° Distrito Policial, argumentou que o poder aquisitivo elevado de Fernando Sastre pode ajudá-lo a subornar ou ameaçar testemunhas, além de facilitar a fuga do país. Tomando como base o fato do acusado já ter tido a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) suspensa antes mesmo do ocorrido por descumprimento às normas de trânsito, o delegado ainda acredita que o motorista poderia cometer o mesmo crime novamente.
“[Fernando] praticou crime de extrema gravidade ocorrendo a morte e lesão das vítimas, fugindo do local dos fatos e, segundo testemunhas, estaria visivelmente embriagado, e ainda, já teve sua carteira de habilitação suspensa por desrespeito às normas de trânsito, podendo vir a praticar novamente outro delito de trânsito de forma abrupta”, disse Nilson Alves.
O delegado ainda afirmou que Sastre “quando em liberdade, pode ameaçar ou subornar testemunhas, e até a vítima, para que prestem depoimento favorável a ele em juízo, podendo forjar provas em seu favor”.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.