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Professor da Ufba é demitido após denúncias de assédio sexual contra alunas e funcionária da instituição

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Professor da Ufba é demitido após denúncias de assédio sexual contra alunas e funcionária da instituição

Profissional fazia parte do corpo docente de filosofia; casos aconteceram em 2020

Professor da Ufba é demitido após denúncias de assédio sexual contra alunas e funcionária da instituição

Foto: Dário Guimarães/Metropress

Por: Metro1 no dia 24 de novembro de 2023 às 12:30

Atualizado: no dia 26 de novembro de 2023 às 13:40

Um professor de sociologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) foi demitido após denúncias de assédio sexual e moral. A decisão foi expedida na última segunda-feira (20) pelo gabinete da reitoria como parte do processo administrativo disciplinar.

De acordo com um documento emitido pela instituição de ensino, os três episódios pelos quais o professor é denunciado aconteceram em 2020. As denunciantes eram duas alunas e uma funcionária da universidade. 

Em todos os casos, as vítimas relataram que inicialmente tinham relações cordiais com o professor, até que ele passou a enviar mensagens de teor sexual. No relatório final do processo, aberto em abril de 2022, ele foi considerado culpado pelas denúncias de assédio.

Uma das alunas disse que ele chegou a oferecer R$ 5 mil para que eles ficassem juntos. Já a funcionária da universidade relata que foi surpreendida com uma mensagens de teor sexual do professor, com comentários sobre a vítima e sobre a filha dela, que tinha menos de 18 anos na época.

A segunda aluna relata que a situação começou quando foi convidada para ir até o apartamento do docente. Ela acreditou que o convite estava associado à confraternização de um projeto onde eles atuavam juntos, mas ela teria sido dopada e acariciada pelo professor.

De acordo com o documento emitido pela Ufba, a defesa do professor apresentou laudos que comprovam que ele foi diagnosticado com transtorno bipolar, o que "não compromete o seu cognitivo, mas interfere na manifestação comportamental". O professor assumiu a autoria das mensagens enviadas para as alunas e para a profissional, mas negou ter acariciado e dopado a aluna que foi até sua casa.