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APLB volta a criticar governo após definição de retorno das aulas: "Estamos sendo intimidados"

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APLB volta a criticar governo após definição de retorno das aulas: "Estamos sendo intimidados"

Rui Costa decretou volta no dia 26 de julho na rede estadual de ensino, em modelo híbrido

APLB volta a criticar governo após definição de retorno das aulas: "Estamos sendo intimidados"

Foto: Alberto Coutinho/GOVBA

Por: Adele Robichez no dia 14 de julho de 2021 às 09:35

O coordenador geral da Associação dos Professores Licenciados do Brasil – Secção da Bahia (APLB-Ba), Rui Oliveira, criticou, em entrevista a José Eduardo, no programa Jornal da Bahia no ar da Rádio Metropole, o retorno das aulas presenciais anunciadas pelo governador Rui Costa (PT). Segundo ele, o dirigente ameaçou cortar direitos e benefícios de professores e estudantes, caso desrespeitem a decisão.
 
O dirigente decretou a volta para o dia 26 de julho na rede estadual de ensino, em modelo híbrido.
 
“O que é mais razoável? Nós voltarmos com todo o gás, toda a energia, sem confusão, ou ser apelo do governador de forma unilateral, sem conversar com ninguém, intimidando cortar salários, intimidando suspender os R$ 55 dos alunos, se não voltarem. Não vão voltar porque não é dessa forma”, declarou Oliveira.
 
O professor ainda comparou o governo estadual à prefeitura de Salvador, a quem direcionou diversas críticas anteriormente. A situação muda com a expectativa da antecipação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 para a categoria. “O que falta é o diálogo. A prefeitura de Salvador está dialogando com a APLB para antecipar a vacinação, de maneira que todos nós estejamos vacinados com a segunda dose até 15 de agosto. A prefeitura de Salvador, depois de muita confusão, está propondo praticamente isso. Não oficializaram ainda, estamos em conversação”, revela.
 
Em vista disso, a categoria fará uma assembleia nesta sexta-feira (16), às 10h, "para reafirmar a posição de só voltarmos com a segunda dose, que deve estar concluída daqui a um mês”, indica o coordenador.
 
Em entrevista ao Metro1, o líder sindical já havia repudiado a decisão estadual. “Não fomos consultados”, reforçou, na ocasião.