Magnatas do Crime traz submundo britânico com roteiro empolgante, humor e excentricidade

Um soldado do Exército britânico volta para casa após a morte de seu pai e se torna um herdeiro não só do título e propriedades da família, mas também de um negócio inesperado. Essa é a sinopse da série "Magnatas do Crime", lançada em março e ainda em alta na Netflix. A produção é um spin-off da produção de mesmo nome de Guy Ritchie de 2019, que ficou na época entre as mais vistas da plataforma. 

No spin off de oito episódios, o ator Theo James vive Eddie Horniman, que herda as ruínas de uma grande e histórica propriedade rural da família. Para sua surpresa, a propriedade que parecia apenas mais uma despesa estava envolvida em um milionário negócio de produção de maconha. 

A sinopse pode parecer se tratar de uma produção série, que relata as entranhas do tráfico, mas não é bem isso. Em oito episódios, claramente influenciados por Quentin Tarantino, a série traz um mundo dos gangsteres com personagens quase caricatos, mas bem delineados, em uma história contada com humor e excentricidade no enredo, nos diálogos e no visual.

É uma série empolgante, que prende do início ao fim mostrando, a cada tentativa do protagonista de sair deste negócio, um expoente ou futuro participante do submundo do crime britânico. Além de Theo James, a série tem ainda Kaya Scodelario, como Susie Glass, que comanda o negócio de contrabando da maconha. Vinnie Jones e Ray Winstone também estão no elenco.