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Segunda-feira, 11 de novembro de 2024

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"É bom ao vivo, olho no olho”: promotora fala sobre ação do MP contra PDDU

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"É bom ao vivo, olho no olho”: promotora fala sobre ação do MP contra PDDU

Após a publicação do Jornal da Metrópole da última quinta-feira (17), que questiona a condução por parte do Ministério Público no que diz respeito ao trâmite na Câmara para a votação do PDDU e da Louos, a promotora de Justiça Hortênsia Pinho, que anteriormente havia se recusado a dar mais informações sobre a motivação da ação do órgão, concedeu entrevista à Rádio Metrópole nesta segunda-feira (21) para falar sobre o assunto. [Leia mais...]

"É bom ao vivo, olho no olho”: promotora fala sobre ação do MP contra PDDU

Foto: Bárbara Silveira / Metropress

Por: Stephanie Suerdieck no dia 21 de setembro de 2015 às 17:27

Após a publicação do Jornal da Metrópole da última quinta-feira (17), que questiona a condução por parte do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) no que diz respeito ao trâmite na Câmara para a votação do PDDU e da Louos, a promotora de Justiça Hortênsia Pinho, que anteriormente havia se recusado a dar mais informações sobre a motivação da ação do órgão, concedeu entrevista à Rádio Metrópole nesta segunda-feira (21) para falar sobre o assunto. "É bom ao vivo, olho no olho”, disse.

Questionada se o MP-BA não estaria interferindo no processo legislativo, Hortênsia Pinho disse que a intenção é impedir um dano cívico à sociedade baiana para que não se repita a novela dos anos de 2008, 2011 e 2012. "Não foi uma, não foram duas, foram três vezes em que vivenciamos um caos no momento de votação do PDDU. Na calada da noite, no último momento e de surpresa, sem conhecimento da sociedade, técnicos e até dos próprios vereadores, foram apresentadas emendas que alteraram o substancialmente o PDDU. Dessas, 187 estão válidas, que foram as do PDDU de 2008, e convivemos com essa ilegalidade. Em dezembro de 2011 e 2012, o TJ [Tribunal de Justiça da Bahia] anulou os dois diplomas. A ideia da ação é garantir a participação da sociedade. Não tem sentido não garantir a participação da população”, afirmou.