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Cláudio Marques defende ocupação do Centro Histórico de Salvador

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Cláudio Marques defende ocupação do Centro Histórico de Salvador

Em participação na Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (31), o diretor do Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, Cláudio Marques, defendeu a ocupação dos espaços públicos da cidade, principalmente do Centro Histórico de Salvador. “Pelourinho é um dos lugares mais vigiados da cidade, mas mesmo assim as pessoas estão se fechando cada vez mais em casa e nos shoppings. A gente não pode perder esse elo com a nossa cidade. [Leia mais...]

Cláudio Marques defende ocupação do Centro Histórico de Salvador

Foto: Matheus Simoni/ Metropress

Por: Ticiane Bicelli no dia 31 de julho de 2015 às 18:35

Em participação na Rádio Metrópole, nesta sexta-feira (31), o diretor do Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha, Cláudio Marques, defendeu a ocupação dos espaços públicos da cidade, principalmente do Centro Histórico de Salvador. “Pelourinho é um dos lugares mais vigiados da cidade, mas mesmo assim as pessoas estão se fechando cada vez mais em casa e nos shoppings. A gente não pode perder esse elo com a nossa cidade. Não podemos deixar de andar nas ruas para não tornar Salvador ainda mais doente, mais pobre”, desabafou.

De acordo com o comentarista da Rádio Metrópole, o público do Cine Glauber, localizado há seis anos na Praça Castro Alves, teve uma redução pela metade após a greve da Polícia Militar no ano passado. “Se a gente não resistir, as ruas vão ficar ainda mais inseguras e vazias. Como sociedade, devemos nos sentir responsáveis e fazer alguma coisa pelo centro histórico para não deixar de ser um Patrimônio da Humanidade”. Para Marques, é necessário ocupar o bairro, que tem potencial para ser o mais nobre da cidade. “São 1.500 casarões antigos que estão vazios e devem ser ocupados. É como se a gente recusasse tudo que é velho. No entanto, o velho é que tem a nossa identidade, a nossa memória, a nossa história”, pontuou.

O diretor do Espaço Itaú de Cinema Glauber Rocha acredita que, mesmo com o potencial cultural do bairro, que abriga igrejas, teatros, cinemas e espaços para shows, é importante ocupar com moradias. “A gente não pode ficar apenas nessa lógica dos shows. A gente tem que ter as pessoas morando, as pessoas tendo a sua padaria, sua lojinha. Eu moro no Santo Antonio Além do Carmo e percebo que podemos ter uma qualidade de vida excepcional, basta querer”, defendeu.