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União firma acordo e indenizará enfermeiros de MG vítimas da Covid-19

Saúde

União firma acordo e indenizará enfermeiros de MG vítimas da Covid-19

Apesar da lei ter entrado em vigor em 2021, Sindicato começou a receber documentação de profissionais esta semana

União firma acordo e indenizará enfermeiros de MG vítimas da Covid-19

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por: Metro1 no dia 09 de fevereiro de 2025 às 15:06

O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Minas Gerais (Seemg) começou a receber nesta semana a documentação dos profissionais e parentes que têm direito a indenizações relacionadas com os impactos da pandemia de Covid-19. Foi prevista uma compensação financeira de R$ 50 mil para todo profissional de saúde em atividade no período que tenha desenvolvido sequelas causadas pelas covid-19 e se tornado permanentemente incapacitado. Os pagamentos serão viabilizados após a entidade costurar um acordo com a União.

As indenizações foram definidas na Lei Federal 14.128/2021, que buscou reconhecer os esforços de médicos, enfermeiros e outras categorias que estiveram na linha de frente da crise sanitária global. Embora a lei tenha entrado em vigor em março de 2021, a demora no pagamento das indenizações levou o Seemg a mover uma ação judicial contra a União. Negociações realizadas na tramitação do processo permitiram que se chegasse a um acordo no final do ano passado. Em dezembro, o Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) homologou os termos pactuados.

O valor também deve ser repassado para rateio entre o cônjuge e os dependentes dos trabalhadores que morreram. Além disso, os filhos daqueles profissionais que vieram a óbito têm direito a um montante adicional correspondente a R$ 10 mil multiplicado pelo número de anos restantes para que cada um deles atinja 21 anos, ou 24 anos caso esteja cursando o ensino superior. Se houver algum dependente com deficiência, independentemente da idade, ele deverá receber um valor de no mínimo R$ 50 mil.

Em nota, o Seemg avalia que o acordo foi uma vitória da categoria. "O trabalho exercido pelos profissionais que se foram nunca será esquecido e nós, enquanto representantes da categoria em Minas Gerais, nunca deixaremos a história deles morrerem", disse.