Saúde
CFM solicita à Anvisa proibição do PMMA no Brasil
Segundo CFM, o produto tem causado lesões e até mortes em procedimentos invasivos
Foto: Divulgação
O Conselho Federal de Medicina (CFM) informou que apresentará nesta terça-feira (21) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) um pedido para banir o uso do polimetilmetacrilato (PMMA) como substância preenchedora no Brasil. Segundo a autarquia, o produto tem causado lesões e até mortes em procedimentos invasivos, o que justifica a solicitação de proibição. "Na avaliação da Autarquia, o produto, que vem causando lesões e até morte de pacientes em procedimentos invasivos, deve ser proibido", afirma a nota do CFM.
O PMMA, autorizado pela Anvisa para correção volumétrica de pequenas deformidades e tratamento de lipodistrofia, é uma substância plástica que não pode ser reabsorvida pelo organismo. Apesar de ser contraindicado para fins de aumento corporal ou facial, relatos apontam o uso irregular da substância, especialmente em procedimentos estéticos, o que tem gerado debates sobre sua segurança.
A polêmica ganhou destaque com casos como o da brasiliense Aline Maria Ferreira, que faleceu após um procedimento com PMMA. Por ser de difícil remoção, a substância pode causar reações adversas imediatas ou tardias, como inflamações, alergias e formação de granulomas, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
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