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Com alta procura, laboratórios alertam para risco de desabastecimento de testes de Covid

Saúde

Com alta procura, laboratórios alertam para risco de desabastecimento de testes de Covid

A nota recomenda que pacientes assintomáticos e com sintomas leves permaneçam isolados e não procurem testes

Com alta procura, laboratórios alertam para risco de desabastecimento de testes de Covid

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 12 de janeiro de 2022 às 13:19

Com a alta demanda de exames laboratoriais para o diagnóstico da Covid-19, a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) alertou nesta quarta-feira (12) para o risco de desabastecimento dos testes, tanto de PCR como de antígeno. A nota recomenda que pacientes assintomáticos e com sintomas leves permaneçam isolados e não procurem testes.

Em comunicado, a associação explica que a alta transmissibilidade da nova variante ômicron causou aumento exponencial de casos, o que demandou significativo aumento da capacidade produtiva global de testes e, se os estoques não forem recompostos, "rapidamente poderá ocorrer a falta de oferta de exames". 

"Quando avaliamos as notícias que vêm de outros países, de que eles já estão sem insumos, é certo que o problema chegará ao Brasil", explica o presidente do Conselho de Administração da Abramed, Wilson Shcolnik. "Não é possível mensurar nesse momento até quando poderemos atender, pois os estoques são variados dependendo do laboratório e da região, mas há um risco real de desabastecimento", alerta.

A entidade recomendará, em nota técnica para seus associados, a priorização de pacientes para efetuarem os testes, segundo uma escala de gravidade de sintomas, além de pacientes hospitalizados e cirúrgicos, pessoas no grupo de risco, trabalhadores assistenciais da área da saúde, e colaboradores de serviços essenciais. 

"Cessando a testagem de contactantes, assintomáticos e pessoas com sintomas leves, que devem permanecer em isolamento até que o cenário seja normalizado, deixando a possibilidade de teste para os pacientes mais críticos", reitera Shcolnik.