Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Sexta-feira, 22 de novembro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Saúde

/

Bahia não vai proibir consumo de pescados enquanto não houver certeza da transmissão da doença de Haff

Saúde

Bahia não vai proibir consumo de pescados enquanto não houver certeza da transmissão da doença de Haff

Secretária da Saúde, Tereza Paim, deu entrevista nesta segunda-feira (25) na Rádio Metropole

Bahia não vai proibir consumo de pescados enquanto não houver certeza da transmissão da doença de Haff

Foto: Divulgação

Por: André Uzêda no dia 25 de outubro de 2021 às 18:15

Em entrevista ao Jornal da Cidade, da Rádio Metropole, a secretária da Saúde do estado (Sesab), Tereza Paim, disse que não pensa em emitir alertas sobre o consumo de pescados em Salvador e no Recôncavo Baiano. Isso enquanto não houver informações suficientes do que causam a doença de Haff — também conhecida com doença da urina preta.  

"Isso ainda está no âmbito da investigação. Se houver mais casos notificados poderemos entender melhor as causas. Ainda é uma doença que a gente vem estudando os agentes que causam", disse.

A resposta da secretária foi feita a partir de um questionamento baseado nas declarações da diretora científica da Sociedade Baiana de Nefrologia, Ana Flávia Moura, que disse que a doença ficou ligada ao consumo do Badejo (Mycteroperca), mas é preciso ter cuidado com qualquer pescado ou frutos do mar. 

De janeiro a setembro deste ano, foram registrados 18 casos suspeitos na Bahia, sendo 13 confirmados até o momento pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). 

"Está existindo muitos boatos quanto a isso, muitas notícias veiculadas que não têm comprovação de fato. Citam alguns tipos de pescado que dizem que é comum ou que foram identificados nos casos. Mas a recomendação é que tenham cuidado com qualquer pescado, camarão, lagostini. Não é sempre com robalo, não é sempre com o mesmo tipo. Outros locais tiveram relato de outros tipos também", afirma Ana Flávia Moura.