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"Conheço muito bem uma guerra", diz Capitão Alden ao defender manifestantes do 8/1
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"Conheço muito bem uma guerra", diz Capitão Alden ao defender manifestantes do 8/1
Parlamentar concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta segunda-feira (7)

Foto: Victor Ramos/Metropress
O deputado Capitão Alden (PL) defendeu, nesta segunda-feira (7), que não houve tentativa de golpe de Estado no dia 8 de janeiro de 2022, após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente. Em entrevista à Rádio Metropole, o parlamentar afirmou que, no máximo, houve destruição de patrimônio público. Ele justificou sua posição, dizendo que não considera o episódio uma tentativa de golpe, pois "conhece muito bem o que é uma guerra".
"Sou policial militar, são 24 anos atuando. Eu conheço muito bem o que é uma guerra, conheço muito bem o que é um confronto urbano. Nenhuma guerra, em lugar nenhum do mundo, nenhum golpe ou tentativa de golpe aconteceu nas hipóteses que se pinta no Brasil", afirmou. "Que país houve golpe com dia, data e local predefinido? Sem armas e sem participação de um dos poderes, nem forças armadas, nem forças paramilitares e nem participação do congresso nacional ou parte dele e muito menos sem a ausência do líder?".
Durante o Jornal da Bahia no Ar, o parlamentar ainda defendeu que os condenados por participarem do 8 de janeiro não cometeram os crimes que lhes foram imputados. "O Brasil concedeu anistia para várias circunstâncias. Não é novidade. Mas a novidade é que essa anistia está sendo endereçada para quem não praticou crimes apontados pelo STF, não houve golpe de estado", disse. "O máximo que aconteceu foi destruição de patrimônio público".
Segundo a investigação da Polícia Federal sobre a trama golpista, os ex-chefes da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Júnior, e do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, afirmaram que receberam de Bolsonaro uma proposta de decreto que previa a prisão de ministros do Supremo e de autoridades. O decreto ainda forçaria a necessidade de convocação das Forças Armadas e de novas eleições.
Confira a entrevista na integra:
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