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Julgamento de vendas de áreas verdes pode frear desafetação em Salvador, diz Marta Rodrigues
Vereadora concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quarta-feira (12)
Foto: Victor Ramos/Metropress
A vereadora Marta Rodrigues (PT) se manifestou contra a venda de áreas verdes e a transformação da cidade em “espigões” pela Prefeitura de Salvador em entrevista à Rádio Metrópole nesta quarta-feira (12). O debate ocorre no contexto do julgamento, pelo Tribunal de Justiça da Bahia(TJBA), de uma ação que questiona a constitucionalidade do Projeto de Lei nº 223/2017, de autoria do então prefeito ACM Neto, que autorizou a venda de 31 terrenos públicos, entre elas várias áreas verdes.
Marta afirmou que desde a aprovação inicial do projeto, muitos outros terrenos têm sido encaminhados para a Câmara, e sua bancada tem votado contra essas iniciativas, além de exigir explicações sobre a localização e a destinação de cada área. "A ganância é transformar a cidade em espigões, achando que o IPTU vai dar conta. Mas isso não supera nossas vidas, não resolve a necessidade de respirar ar puro", afirmou ao pontuar que espera que o julgamento dê um freio na desafetação na cidade.
A vereadora também enfatizou que a venda de terrenos públicos tem se concentrado em áreas destinadas a mercados privados. "Todos esses terrenos são para mercados. Parece que desafetação já vai com a destinação de quem vai adquirir depois. Não há transparência nesse processo", disse.
Ainda durante o Jornal da Bahia no Ar, ela criticou o desrespeito ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) e à legislação de loteamento. "A nossa esperança é que o julgamento da ação de inconstitucionalidade sirva para dar um freio a esse processo. Não respeitam o PDDU, a lei de loteamento. Tudo isso está sendo desrespeitado", declarou.
Confira a entrevista na íntegra
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