Janio de Freitas analisa crise política mundial: “oprimidos pela inteligência artificial e natural”

A recente intensificação das tensões geopolíticas, marcada pela postura do presidente dos EUA, Donald Trump, e pela proposta do presidente francês, Emmanuel Macron, de estender a proteção nuclear francesa à Europa, tem gerado debates sobre segurança no continente. Durante o programa Três Pontos desta sexta-feira (7), o jornalista Janio de Freitas apontou que “há dois perigos” vindos com os riscos decorrentes dessas movimentações.

"Nós estamos cercados de perigos. Por exemplo, estamos, por um lado, oprimidos pela inteligência artificial, que é outra coisa que não vai dar certo no final. E, pelo outro lado, pela inteligência natural. Então, é um cerco semelhante ao que está se dando na geopolítica internacional. De um lado, temos o Trump. E, de outro, temos algo tão grave quanto, embora com uma forma aparentemente civilizada, adulta, que é a politização da questão ucraniana pelos governantes europeus", disse.

Freitas destacou que tanto a crise envolvendo Trump quanto a guerra na Ucrânia têm sido utilizadas por líderes europeus para desviar a atenção de problemas internos. Ele citou o caso da França, onde Macron enfrenta desafios domésticos significativos e utiliza a temática nuclear como estratégia para unificar o país diante de ameaças externas. Essa abordagem, segundo Freitas, pode levar a uma escalada de tensões, desviando o foco das necessidades reais da população.

"Esse perigo é imenso porque esses políticos, como os políticos em geral, esses políticos europeus, não estão pensando, não pensam, não conseguem, nem conseguem pensar nas dificuldades e nas necessidades da humanidade. Eles pensam no futuro deles, eles pensam no que lhe interessa. O resto vem como sobra, como adendo", concluiu.

Confira o programa completo: