“Legado para próximas gerações”: Alejandra Muñoz explica como iconografia baiana se relaciona com o futuro

O Instituto Flávia Abubakir possui uma função essencial na preservação da memória urbana e no diálogo entre arquitetura, urbanismo e sociedade. Durante o Jornal Metropole no Ar desta terça-feira (4), a professora Doutora Alejandra Hernández, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), apontou que o conhecimento sobre a cidade fortalece a valorização e a preservação de seus espaços.

“Quando você conhece algo, quer protegê-lo. Quanto mais conhecemos a cidade, mais queremos que ela esteja preservada. Não para criar cenografias do passado, mas para que esse espaço urbano tenha uma dinâmica viva. Muitas coisas são demolidas ou esquecidas porque não são conhecidas. Quando conhecemos, amamos e queremos preservar, garantindo esse legado para as próximas gerações”, declarou.

Hernández ressaltou que, embora o Instituto ainda não tenha uma relação formal com a Faculdade de Arquitetura da UFBA, seu acervo é uma fonte valiosa para pesquisadores da área e para o grande público. Segundo ela, a aproximação entre o Instituto e a arquitetura pode ocorrer por meio de publicações e exposições, permitindo que o público tenha contato com esse patrimônio e reflita sobre a cidade contemporânea.

“A última publicação do Instituto abordou a iconografia baiana com um conjunto riquíssimo de gravuras e desenhos. Além disso, colaborações em exposições ampliam esse diálogo, unindo acervos de diferentes coleções e enriquecendo a experiência do público. São caminhos importantes para tornar esse conhecimento acessível e fortalecer a relação entre memória e espaço urbano”, concluiu a doutora Alejandra Hernández.

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