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“Iconografia é cidadania”: Daniel Rebouças fala sobre Instituto Flávia Abubakir e o resgate da memória baiana

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“Iconografia é cidadania”: Daniel Rebouças fala sobre Instituto Flávia Abubakir e o resgate da memória baiana

Daniel Rebouças concedeu entrevista ao Jornal Metropole no Ar desta terça-feira (4)

“Iconografia é cidadania”: Daniel Rebouças fala sobre Instituto Flávia Abubakir e o resgate da memória baiana

Foto: Reprodução/YouTube

Por: Metro1 no dia 04 de fevereiro de 2025 às 12:48

Atualizado: no dia 04 de fevereiro de 2025 às 15:12

O Instituto Flávia Abubakir desempenha um papel fundamental na preservação da memória visual da Bahia, reunindo e tornando acessível um acervo de imagens históricas. Em entrevista ao Jornal Metropole no Ar desta terça-feira (4), o professor Daniel Rebouças, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), disse que esse trabalho consiste na construção da identidade cultural e na reflexão sobre o patrimônio. Na análise, também destacou a publicação Iconografia Baiana na Coleção do Instituto Flávia Abubakir, que reúne 269 obras, capaz de ampliar a compreensão sobre a representação histórica da Bahia.

“A obra tem uma unicidade, uma singularidade nas imagens que traz, realmente, muito nova naquilo que conhecemos sobre iconografia baiana. Além de refletir sobre patrimônio e espaço urbano, nos faz pensar sobre nossa própria imagem, influenciada pelo olhar externo, parte essencial da forma como nos vemos”, afirmou.

Além do resgate histórico, Rebouças falou que o livro possibilita a ampliação das discussões sobre representatividade e identidade. Imagens de trabalhadoras negras, por exemplo, já existiam em diversos formatos, mas eram pouco conhecidas, apontou. Ele diz que, dessa forma, ao serem expostas e publicadas, no papel desempenhado pelo Instituto Flávia Abubakir, imagens como essas tornam-se acessíveis e fomentam debates sobre sociedade, arquitetura e antropologia.

“Iconografia é cidadania, pois discute como nos enxergamos e somos vistos. Além de um recurso essencial para pesquisadores, sua disponibilidade na internet permite que qualquer pessoa tenha acesso, fortalecendo a preservação do patrimônio e tornando a história pública verdadeiramente acessível”, concluiu o Daniel Rebouças, reforçando a função social que o site do Instituto Flávia Abubakir tem.

Confira a entrevista na íntegra: