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“Desafio à hegemonia americana”, diz Samuel Possebon sobre entrada da China na disputa das IAs

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“Desafio à hegemonia americana”, diz Samuel Possebon sobre entrada da China na disputa das IAs

Samuel Possebon concedeu entrevista, nesta quinta-feira (30), ao programa Três Pontos

“Desafio à hegemonia americana”, diz Samuel Possebon sobre entrada da China na disputa das IAs

Foto: Reprodução/YouTube

Por: Metro1 no dia 30 de janeiro de 2025 às 13:27

A entrada da China na corrida da Inteligência Artificial promete transformar a disputa tecnológica global. Em entrevista ao programa Três Pontos, da Rádio Metropole, Samuel Possebon, diretor da Teletime News, disse que os EUA têm liderado esse setor com investimentos bilionários, impulsionados por empresas como Microsoft, OpenAI e Oracle. Apesar disso, para ele, o cenário mudou drasticamente com o anúncio de gigantes chinesas, como a Alibaba, avançando rapidamente no desenvolvimento da IA. Assim, a movimentação provocou impactos diretos na economia americana, refletidos na queda de quase um trilhão de dólares no valor das principais empresas do setor, segundo Possebon.

“O estrago na economia americana foi de um trilhão de dólares. É uma dimensão inimaginável para nós mortais. Isso mostra um novo jogo, um novo cenário geopolítico. A China, que já tem uma força militar relevante, está jogando com outras peças. E, nesse jogo, Inteligência Artificial é talvez a principal nova fronteira a ser desenvolvida”, analisou Samuel Possebon.

O diretor da Teletime News afirmou que a disputa entre China e EUA pela liderança tecnológica já vinha se intensificando, mas a ascensão chinesa no campo da inteligência artificial aconteceu de forma surpreendentemente rápida, com os norte-americanos acreditando, até então, estar à frente, consolidando parcerias estratégicas e investimentos massivos. Entretanto, o avanço chinês coloca as empresas do país em pé de igualdade na corrida, desafiando diretamente a hegemonia dos EUA no setor.

“A China entrou num jogo que, até então, os EUA achavam que ela estava fora. E agora disputa cabeça a cabeça com os americanos. Se tem alguém que pode competir nesse mercado, são as gigantes chinesas, e é isso que veremos nos próximos anos”, concluiu Possebon. O novo cenário acirra ainda mais a disputa entre as potências tecnológicas e reforça a inteligência artificial como peça-chave no tabuleiro geopolítico global.

Confira a entrevista completa: