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“Toda vez que a Segurança Pública é partidarizada, ela perde”, diz comandante da PM-BA
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“Toda vez que a Segurança Pública é partidarizada, ela perde”, diz comandante da PM-BA
Coronel Paulo Coutinho foi entrevistado nesta terça-feira (28), no Jornal da Bahia no Ar
Foto: Metropress/Emanuelly Gonçalves
Comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, o coronel Paulo Coutinho criticou, nesta terça-feira (28), a politização do tema Segurança Pública, em especial por parte da oposição. Em entrevista ao Jornal da Bahia no Ar, ele comentou ainda o chamado SUS da Segurança, proposto pelo governo federal, e apontou justamente essa politização como um dos entraves para o projeto.
“Toda vez que a Segurança Pública é partidarizada, ela perde. A Segurança Pública, como o próprio nome diz, pertence a todos. E todos temos que estar imbuídos por uma melhora constante. A polícia lida com as consequências. O nosso governador tem uma fala que ele diz que nós temos que ver família, escola, oportunidade e só depois polícia. E é isso que a gente acredita, que com uma grande cruzada com a sociedade a gente pode reverter esse quadro”, disse o comandante-geral, destacando, como exemplo, uma redução de 73% no índice de assalto a coletivos no mês de janeiro.
“Agora a gente entende que nós lidamos com consequências. Então, quando não dá certo nada, desemboca no crime e a violência tem que ser contida pela força policial, senão chega no cidadão”, complementou.
O comandante-geral comentou também a proposta do governo Lula do chamado Sus da Segurança, que pretende ampliar a atuação do Executivo Federal nas ações de segurança pública espalhadas pelo Brasil. Para Coutinho, a “proposição é muito boa”, mas tem esbarrado na politização do tema.
“A gente volta naquilo da questão da politização. Existiram partidos, e geralmente são os oposicionistas, que disseram que não iriam aderir em determinadas situações. Então, é uma questão muito complexa. Mas o que a gente tem que entender? O que há de bom disso? Existe hoje uma intenção a nível do governo federal de investimentos na Segurança Pública dos estados e isso vai nos ajudar demais. Eu não tenho dúvida que conseguiremos com isso recursos na Segurança Pública, logística, equipamentos, materiais e viaturas. O que precisa efetivamente é existir uma integração forte entre os estados e o governo federal, uma ação de inteligência positiva”, analisou.
Confira a entrevista na íntegra:
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