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Psicólogo defende proibição de celulares nas escolas aliado a regulação das plataformas digitais
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Psicólogo defende proibição de celulares nas escolas aliado a regulação das plataformas digitais
Celular dentro da sala de aula pode atrapalhar atenção e comprometer a memória
Foto: Reprodução/Youtube
Em entrevista ao Jornal da Cidade nesta segunda-feira (13), o psicólogo e doutor em Educação Alessandro Marimpietri, compartilhou reflexões sobre a recente sanção que proíbe o uso de celulares nas escolas. Ele destaca que a questão do uso das tecnologias digitais é complexa e não pode ser resolvida apenas com uma medida como a proibição do celular na sala de aula. "Se essa lei não fizer frente a um projeto maior de discussão, de participação, de entendimento do que isso significa, a gente vai ter aí uma parte muito pequena de um propósito muito maior que precisa ser alcançado", destaca.
Marimpietri aponta que, quando não mediado corretamente, o uso do celular pode ser mais prejudicial do que benéfico. Ele explica que o celular, dentro da sala de aula, pode atrapalhar a atenção, comprometer a memória e afetar as interações entre os estudantes. "Ele atravessa de maneira muito direta a experiência socioeducativa na vida de crianças e adolescentes", alerta.
Uma crítica feita pelo educador é proibir o uso de celulares nas escolas sem tratar as causas e dos impactos mais amplos dessa realidade. Para Marimpietri, "A lei não pretende ressignificar esta dimensão, porque seria impossível com essa proibição simples". Ele reforça que a verdadeira solução exige uma discussão mais ampla, incluindo a regulação das plataformas digitais. "É preciso também que a gente crie instâncias regulatórias para as big techs", finaliza.
Confira a entrevista completa:
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