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Falta de críticas aos escândalos no país é alienação programática, afirma Jailton Andrade

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Falta de críticas aos escândalos no país é alienação programática, afirma Jailton Andrade

Sindicalista concedeu entrevista à Rádio Metropole nesta quinta-feira (19)

Falta de críticas aos escândalos no país é alienação programática, afirma Jailton Andrade

Foto: Samanta Leite/ Metropress

Por: Metro1 no dia 19 de dezembro de 2024 às 09:47

Atualizado: no dia 19 de dezembro de 2024 às 12:25

Em meio aos recentes escândalos na política nacional e baiana, além da falta de indignação e críticas por parte da sociedade, o sindicalista Jailton Andrade (@japantera) afirmou que a quase inexistência de manifestações sobre os casos está ligada a uma espécie de 'alienação programática'. Em entrevista à Rádio Metropole, nesta quinta-feira (19), ele comentou sobre a existência de grupos que pouco sabem ou que por estarem ligados a gestões públicas enfrentam dificuldades para expressar as suas opiniões.

O primeiro grupo, segundo ele, são de pessoas que estão no trabalho informal. “Essa galera não tem tempo de ficar na televisão analisando questões complexas como a Operação Faroeste, por exemplo. A galera tem que comprar o pão para vender o cachorro-quente na praça”, pontuou durante o Jornal da Bahia no Ar.

Além deles, há ainda a dificuldade de criticar as questões devido ligações trabalhistas com as gestões públicas. “O outro grupo é o do REDA [Regime Especial de Direito Administrativo], que não vai ficar entrando nessa jogada, porque tem que ir com o secretário para a Lavagem do Bonfim, porque se não for, no outro dia não tem trampo. Então vai esvaziando o conteúdo crítico”. 

O assunto também foi discutido no Jornal Metropole publicado nesta quinta-feira (19). Na reportagem, foram citados os supersalários no Tribunal de Justiça da Bahia. Uma apuração do Metropolítica revelou que e todos os desembargadores receberam remunerações acima do teto constitucional, fixado em cerca de R$ 44 mil. Apesar disso, a única manifestação foi da Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), que defendeu a legalidade das remunerações.

Confira a entrevista na íntegra: