Repórter Metropole: comerciantes buscam formas de resistir à restrição do MP-BA sobre feiras de rua

A Justiça determinou que um plano de ordenamento seja estabelecido para o comércio ambulante na Avenida Joana Angélica, no Centro de Salvador. O município deve atender ao pedido no prazo de 180 dias, contando a partir do último mês de julho. A decisão atende a pedidos formulados pelo Ministério Público da Bahia. Desde então, os comerciantes buscam maneiras de organizar a feira, em prol do cumprimento da medida. A equipe do Repórter Metropole foi à região entender qual a opinião dos comerciantes e consumidores sobre o atual ordenamento do local. 

Uma das vendedoras entrevistadas ressalta que "no momento, estamos tentando nos organizar da melhor forma, porque precisamos desse espaço". Outro admite estar preocupado com os contínuos comentários de incomôdo a respeito da feira. "Muito apreensivo, toda hora é uma conversa, cada um diz uma coisa. Querendo ou não, esse é nosso ganha pão, tiramos o nosso sustento daqui".   

Os consumidores dividem opiniões, com críticas e elogios. "Eu acho um pouco desorganizado, tem muita coisa ruim. Os carros tomam uma pista, seria melhor sem eles", pontua uma. Outra acredita que "os comerciantes não atrapalham em nada, ficam no canto deles, não colocam nada no caminho. Dá pra todo mundo passar, sem se machucar". Ainda há quem acredite que a organização do comércio na região teve avanços. "Melhorou bastante, mesmo que tumultuado", diz um dos consumidores. 

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