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Muniz estima bancada da oposição na CMS com seis nomes após articulações para próxima Legislatura

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Muniz estima bancada da oposição na CMS com seis nomes após articulações para próxima Legislatura

Presidente da Câmara dos Deputados concedeu entrevista a Rádio Metropole nesta quinta-feira (14)

Muniz estima bancada da oposição na CMS com seis nomes após articulações para próxima Legislatura

Foto: Samanta Leite/ Metropress

Por: Metro1 no dia 14 de novembro de 2024 às 10:15

Atualizado: no dia 14 de novembro de 2024 às 10:37

O presidente da Câmara deVereadores de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), disse ter se surpreendido com a renovação na Casa Legislativa. Em entrevista a Rádio Metropole nesta quinta-feira (14), ele ainda lamentou a diminuição da oposição após o pleito municipal em outubro deste ano e fez estimativa de mudanças.

A eleição municipal deste ano garantiu 10 cadeiras à oposição -  sem levar em conta André Fraga, que, apesar de ser do PV, se declara da base do prefeito. Muniz, no entanto, estima que, após articulações, esse número deve, que já teve uma queda em comparação a pleitos anteriores, deve diminuir ainda mais. “Eram 16 [vereadores], passou para 12, para 10 e agora está em oito. Desses, no máximo 6 devem continuar na oposição”, pontuou em entrevista a Mário Kertész no Jornal da Bahia no Ar.

Para ele, há um certo “fracasso” na oposição da capital baiana, o que, na sua avaliação, não é favorável a ninguém. “Não é bom para a população, para mim e até para Bruno Reis, que é prefeito de Salvador. Temos que ter o contraditório em qualquer parlamento”, pontuou Muniz, que já fez parte da oposição na CMS.

A oposição amargou perdas expressivas. Nomes do PT, como Arnando Lessa, Tiago Ferreira e Luiz Carlos Suíca, ficaram de fora. O PCdoB também sofreu com a derrota de Hélio Ferreira, deixando os rodoviários sem representação. Em contrapartida, a CMS teve um índice de renovação considerado elevado em comparação a anos anteriores. Dos 43 vereadores, 17 são novatos. O número chamou atenção especialmente pelo contraste com a permanência do prefeito no cargo.

“Não esperava uma renovação muito grande. Eu via muitas obras e soluções e achava que a renovação seria menor, em torno de 20% a 30%. E quando vi no dia de eleição mais de 40%, me surpreendeu, porque entendo que alguns que perderam não mereciam aquilo”, disse. “Mas temos que respeitar a vontade do povo”, completou. 

Confira a entrevista na íntegra: