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Janio de Freitas: O central dessa crise da corrente democrática no mundo é falta de reflexão

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Janio de Freitas: O central dessa crise da corrente democrática no mundo é falta de reflexão

No Três Pontos desta quinta-feira (7), o jornalista citou a França como exemplo da crise da corrente democrática no mundo

Janio de Freitas: O central dessa crise da corrente democrática no mundo é falta de reflexão

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 07 de novembro de 2024 às 13:06

A vitória de Donald Trump na disputa pela presidência norte-americana trouxe à tona uma dificuldade da corrente democrática de se comunicar com as populações. Para o jornalista Janio de Freitas, o que esse campo enfrenta é uma crise motivada não só por essa dificuldade de comunicação, mas também por uma falta de reflexão. 

“O aspecto central é a perda da capacidade de reflexão, de criar as ideias adequadas ao tempo que se está vivendo, as propostas adequadas ao tempo que se está vivendo. Isso não está acontecendo só no Brasil. Está acontecendo nas correntes democráticas do mundo praticamente todo”, analisou o jornalista na edição desta quinta-feira (7) do Três Pontos

Janio citou ainda que não há novidades no pensamento político criativo e nem novas formas de propor campanhas e candidaturas nas correntes democráticas. Há, na verdade, uma “decadência e degradação vergonhosa” entre os partidos deste campo. “Então isso se junta como reforço ou talvez como causa dessa dificuldade de diálogo dos favoráveis à democracia com o eleitorado em geral”, explicou.

O crescimento da direita na França é, segundo Janio, reflexo disso, afinal, a opinião democrática no país é hoje “uma indignação com nada”. “Nenhuma proposta, nenhuma ideia. O problema da imigração e dos imigrantes já instalados na França é gigantesco, cresce, cria novas facetas, novos braços e nada de novo sai do pensamento democrático”, opinou Janio, destacando que o mundo hoje é completamente diferente do que era há 20 anos, do ponto de vista político e social. "E ainda assim não surgiu nenhum programa novo e atualizado, capaz de interpretar essa realidade, de oferecer uma perspectiva a uma corrente eleitoral a partir de uma visão mais profunda, mais densa, mais cuidadosa do que é essa realidade que se vive”, finalizou.

Confira o comentário na íntegra: