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“Protecionismo aproxima Kamala e Trump”, aponta cientista política Juliana Fratini

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“Protecionismo aproxima Kamala e Trump”, aponta cientista política Juliana Fratini

Em entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira, Juliana Fratini, cientista política analisa e aponta como Kamala e Trump podem se assemelhar em interesses

“Protecionismo aproxima Kamala e Trump”, aponta cientista política Juliana Fratini

Foto: Reprodução/Youtube

Por: Metro1 no dia 05 de novembro de 2024 às 13:15

Atualizado: no dia 05 de novembro de 2024 às 15:06

Ao comentar a eleição para presidência dos Estados Unidos, que é considerada por pesquisas de intenção de votos como uma disputa acirrada entre os candidatos Trump e Kamala Harris, a cientista política Juliana Fratini declara que a escolha da maioria da população estadunidense pode significar um resultado parecido em aspectos como os de interesses econômicos. Em entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (5), Fratini  explicou que, apesar de opostos, Kamala e Trump ainda têm alguma similaridade no que diz respeito ao protecionismo norte-americano.

“Independentemente de qual seja o vencedor, esse vencedor não é propício, exatamente, para uma mudança global assim como em algumas expectativas possa parecer. Kamala e Trump, eles são muito parecidos em relação ao protecionismo norte-americano, em relação à economia norte-americana e, tampouco, eles devem se alinhar a países que estão muito próximos de ditaduras, de modo geral, que é o caso do Brasil, que muito se aproxima da Rússia, por interesses comerciais, sobretudo, muito está próximo da China também, que eu acredito que a melhor definição é de que é uma ditadura capitalista, além de que o Brasil até ontem era parceiro da Venezuela e, não muito distante disso, acabou de fazer uma oferta pra Cuba, que possui os embargos dos norte-americanos”, explicou.

A cientista política ainda reforçou que, de modo geral, Kamala e Trump discordam totalmente dos alinhamentos e apoios que países como o Brasil e a China têm. Além disso, Fatini apontou que a diferença entre os candidatos é que Kamala é mais simpática, cordial e tem uma relação mais ampla com o governo brasileiro devido aos interesses para proteção dos direitos humanos, identitários e ambientais, aspectos que Trump se coloca em desacordo. “Então, nesse sentido, se Kamala vencer, é mais positivo pela cordialidade, mas não que se defina rumos muito específicos ou diferentes no sentido econômico”, declarou a cientista política Juliana Fratini.

Confira a entrevista na íntegra: