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Aos Fatos: Secretária alerta para baixa vacinação na Bahia e notificação por cobrança de sacolas biodegradáveis em Salvador
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Secretária de Saúde discorda que único responsável por alta complexidade é a gestão estadual
À frente da pasta da Saúde, Roberta Santana comentou ainda a relação com a prefeitura de Salvador
Foto: Metropress/Fernanda Vilas Boas
Cerca de 156 mil pacientes já foram regulados no sistema de Saúde na Bahia. O número foi revelado pela secretária de Saúde do estado, Roberta Santana. Em entrevista à Rádio Metropole nesta terça-feira (16), a líder da pasta comentou as ações do governo estadual para diminuir a espera na fila da regulação e rebateu a ideia de que casos de alta complexidade são sempre responsabilidade da gestão estadual.
“Vamos falar de recurso? O que a gente chama do Teto Mac, que é um recurso que o governo federal passa para a alta e média complexidade aqui no município de Salvador, 65% do recurso está na mão do município. E o restante está na mão do Estado, que mantém 34 hospitais hoje aqui em Salvador, atende 80% dos pacientes que saem dessas UPAs [do município]. Só recebo 30% do que está pactuado lá na alta e média complexidade, então é uma gestão compartilhada”, rebateu.
A secretária foi questionada também sobre a relação com o município de Salvador e afirmou que, sempre que necessário, há diálogo com a Secretaria de Saúde da capital. "Mas sempre para gerenciar pontos críticos [...] o que a gente sente falta é de uma ação estruturada”, pontuou Roberta, que destacou a importância da atenção primária na saúde, responsabilidade dos municípios, na regulação.
“Nos municípios de regiões de saúde onde a atenção primária é abaixo de 90%, o número de internamentos é muito maior e o número de pacientes na tela da regulação também é maior. É uma correlação direta. A gente não está aqui transferindo responsabilidade [...] não vamos vencer sozinhos se a gente não fizer um pacto conjunto município, estado e governo federal”, afirmou a secretária. De acordo com ela, a fila de regulação teve neste primeiro semestre um aumento de 14% quando comparado ao mesmo período do ano passado, mas a gestão conseguiu regular 20% a mais. O crescimento de casos de dengue e síndromes respiratórias agudas são alguns dos fatores que explicam esse aumento.
Confira a entrevista:
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