Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp >>

Segunda-feira, 09 de setembro de 2024

Home

/

Notícias

/

Rádio Metropole

/

Dia dos Namorados: historiador explica por que Santo Antônio é conhecido como casamenteiro

Rádio Metropole

Dia dos Namorados: historiador explica por que Santo Antônio é conhecido como casamenteiro

Historiador explicou as histórias por trás do santo casamenteiro em entrevista à Rádio Metropole nesta quarta (12)

Dia dos Namorados: historiador explica por que Santo Antônio é conhecido como casamenteiro

Foto: Reprodução/Youtube | TV Brasil

Por: Metro1 no dia 12 de junho de 2024 às 12:09

Atualizado: no dia 12 de junho de 2024 às 13:46

Nesta quinta-feira (13) é celebrado o dia Santo Antônio, um dos santos de maior devoção no Brasil e conhecido como o santo casamenteiro. Em entrevista ao programa Metropole Turismo da Rádio Metropole nesta quarta-feira (12), o historiador Roberto Pessoa falou da popularidade de Santo Antônio no território brasileiro e a relação com os casamentos.

As celebraçõas a Santo Antônio acontecem "durante os 13 dias que antecedem a morte do santo. Os devotos rezam em casa, geralmente em família, com os vizinhos, e no 13º dia é a festa principal, onde todo mundo se reúne em um lugar e faz a grande reza, que hoje já virou uma grande festa. Reza primeiro e depois faz uma festa, onde comemora, bebemora, dança forró e tudo mais”, explicou Roberto Pessoa. 

Já sobre a relação coms os casamentos, o historiador contou que tudo começou com os pedidos de dotes para Santo Antonio. “Naquela época, tinha o machismo e a mulher apaixonada tinha que ter um dote para ajudar no enxoval e muitas mulheres rezavam ao santo para pedir”, explicou. 

“Teve uma mulher que decepcionada, não conseguia o dote, jogou a imagem pela janela e bateu em um cidadão que passava embaixo. Quando ela pede desculpas, acabaram se conhecendo, noivaram e casaram”, narrou o historiador sobre uma das histórias de casamento atribuídas ao Santo.

Roberto também contou sobre o surgimento da igreja de Santo Antônio em Salvador, que deu origem ao bairro de Santo Antônio Além do Carmo. “A igeja de Santo Antônio Além do Carmo, por exemplo, é do final do século 16. Mas não foi uma igreja, foi uma capelinha pequena que surgiu ali. E como naquela região o prédio único e principal era o convento dos carmelitas, como ela surgiu mais afastada da cidade, que era ali no Pelourinho, Praça da Sé, começaram a chamar de Santo Antônio Além do Carmo”, explicou. 

Confira o programa na íntegra: