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“O que temos em Salvador é imobilidade urbana”, analisa geógrafo sobre sistemas de transporte público na capital
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“O que temos em Salvador é imobilidade urbana”, analisa geógrafo sobre sistemas de transporte público na capital
Joilson Cruz foi entrevistado nesta sexta-feira (12) na Rádio Metropole
Foto: Fernanda Vilas/Metropress
A mobilidade urbana de Salvador tem passado por grandes transformações nos últimos anos. Implementação do sistema metroviário, construção do BRT e aumento significativo do número de viadutos estão entre os novos rumos que os caminhos da cidade têm tomado. Na Metropole, o escrito e geógrafo Joilson Cruz analisou o panorama atual e ressaltou as queixas da população sobre a priorização do poder público aos veículos particulares.
Sobre a nova realidade, Joilson preferiu classificar como “imobilidade urbana”. “O que temos em Salvador é imobilidade urbana porque hoje se direciona toda essa questão da mobilidade para o veículo individual, que são os carros, e isso traz inúmeras consequências para a cidade como um todo”, declarou nesta sexta-feira (12).
Entre as decorrências enfrentadas pela cidade, o geógrafo cita o excesso de veículos particulares e diminuição dos ônibus nos bairros populares, acarretando na disponibilização de uma única alternativa para a locomoção da população pela capital baiana.
“Nos bairros populares cada vez mais tem diminuído o número de ônibus que circula até os centros da cidade, eles têm levado até o metrô que passa a ter essa função. Isso causa prejuízo porque sobrecarrega o metrô e tira alternativa. O que a gente entende enquanto mobilidade urbana é de você criar novas alternativas como por exemplo bicicletas, melhoria dos passeios para que as pessoas possam andar pelas cidades”, disse.
Confira a entrevista na íntegra:
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