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“Não faz o menor sentido”, diz Janio sobre uso do termo ‘golpe civil-militar’
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“Não faz o menor sentido”, diz Janio sobre uso do termo ‘golpe civil-militar’
Análise sobre a ditadura brasileira foi feita nesta sexta-feira (5) durante o programa Três Pontos
Foto: Reprodução Rádio Metropole
Nesta semana, entre domingo (31) e segunda-feira (1º), o golpe militar no Brasil completou 60 anos. Os anos de repressão e tortura que atingiram o país durante duas décadas, foram comentados durante o programa Três Pontos da Rádio Metropole, nesta sexta-feira (5).
Em análise, o jornalista Janio de Freitas criticou a adoção do termo ‘golpe civil-militar’, pois desvia a responsabilidade dos verdadeiros autores.
“Essa criação da expressão não faz o menor sentido. Quem aplicou e fez o golpe foram os militares, foi um golpe militar, não há um civil participando do golpe propriamente. Eles fizeram o recheio da conspiração, mas o golpe foi todo pensado e executado pelos militares, o poder foi assaltado pelos militares. O que os civis fizeram naquele golpe, é o que eles fazem em todos: um seguimento adere e integra a revolução ou golpe. Então se a iniciativa, efetivação, o poder foi assumido por militares, o golpe foi militar e a ditadura foi militar”.
Contextualizando sua fala, Janio citou ainda como exemplo o impeachment sofrido por Dilma como um golpe civil. A ex-presidenta foi afastada do poder em 2017. “Quando o golpe é dado por exemplo como o contra a Dilma, esse sim foi civil. Foi um golpe para lamentar o uso arbitrário, desonesto, mentiroso, falsificador, fraudulento”, analisou.
Confira o programa na íntegra:
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