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Janio critica demissão de brasileiros da embaixada da Hungria e define como fuga de responsabilidade: “tapeação”
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Janio critica demissão de brasileiros da embaixada da Hungria e define como fuga de responsabilidade: “tapeação”
Declaração foi feita nesta sexta-feira (5) duramnte o programa Três Pontos na Rádio Metropole
Foto: Reprodução Rádio Metropole
Dois funcionários brasileiros foram demitidos da embaixada da Hungria após o vazamento de imagens do circuito interno do período em que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava hospedado no local, durante investigações por tentativa de golpe de Estado.
A decisão foi tomada mesmo sem a confirmação de que houve participação dos funcionários na divulgação do vídeo. Na última semana, o jornalista Janio de Freitas comentou no programa Três Pontos que os filmes foram liberados pelos próprios húngaros. Agora, com a atualização dos casos, ele define a decisão da embaixada como “tapeação”.
“Essas demissões, muito provavelmente foram uma tapeação para desviar a atenção da responsabilidade oficial da Hungria na difusão das imagens. Bastava mesmo demitir um ou dois brasileiros porque isso levaria à interpretação de que se tratava de autores da difusão dos vazamentos das pistas. Então para se livrar da responsabilidade pelo ato praticado era só demitir e estar excluído”, declarou Janio nesta sexta (5) na Rádio Metropole.
A grande questão é que embaixadas estrangeiras estão protegidas pela "inviolabilidade" prevista na Convenção de Viena, o que significa que as autoridades brasileiras não podem entrar no local sem o consentimento do país, neste caso, da Hungria. Para Janio, Bolsonaro de fato temia a prisão e buscou asilo político. O motivo da permanência de Bolsonaro na embaixada ainda é investigado.
Confira o programa na íntegra:
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