Vote na disputa pelo Prêmio PEBA para piores empresas da Bahia>>

Quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Faça parte do canal da Metropole no WhatsApp

Home

/

Notícias

/

Política

/

MPF e Polícia Federal deflagram 2ª fase de operação contra fraudes na compra de respiradores no Pará

Política

MPF e Polícia Federal deflagram 2ª fase de operação contra fraudes na compra de respiradores no Pará

As ações de hoje são desdobramento da operação deflagrada em 10 de junho, que teve como um dos alvos o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB)

MPF e Polícia Federal deflagram 2ª fase de operação contra fraudes na compra de respiradores no Pará

Foto: Divulgação

Por: Metro1 no dia 23 de junho de 2020 às 14:01

O Ministério Público do Para, em operação conjunta com a Polícia Federal, cumpre sete mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) na investigação de fraudes em contratos relacionados à área de saúde no estado. O objetivo dos investigadores é reunir provas de desvios de recursos e fraudes em processos de licitação para compra de ventiladores pulmonares destinados ao combate à Covid-19.

Os alvos dessa segunda fase da operação são endereços ligados a um secretário do estado. Os mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos no Rio Grande do Sul. Também foi autorizado o bloqueio de bens do envolvido nessa etapa da operação. A ação pretende colher mais elementos sobre a participação do investigado nos fatos sob apuração, assim como verificar se há compatibilidade entre o seu patrimônio e os rendimentos declarados.

As ações de hoje são desdobramento da operação deflagrada em 10 de junho, que teve como um dos alvos o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Com o aprofundamento das investigações, a Procuradoria-Geral da República (PGR), pediu ao relator do caso, ministro Francisco Falcão, para que fossem feitas buscas em sete novos endereços. O inquérito investiga a contratação, sem licitação, de uma empresa que não tem registro na Anvisa, para fornecimento de 400 respiradores ao custo de R$ 25 milhões aos cofres públicos. Há suspeita de superfaturamento de 86,6% nas aquisições feitas pelo Executivo estadual.