Política
Servidores fazem novo protesto contra PEC da Previdência na Alba
Tramitação da matéria foi suspensa de maneira liminar no sábado (11), mas o mérito do mandado de segurança ainda vai ser analisado pela Justiça
Foto: Divulgação/ Sindsaúde
Servidores estaduais da saúde, da educação, da Justiça e da Fazenda, representados por sindicatos e centrais sindicais, fizeram uma nova manifestação na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) hoje (13), contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Previdência estadual.
A tramitação da matéria foi suspensa de maneira liminar no sábado (11), mas o mérito do mandado de segurança ainda vai ser analisado pela Justiça.
"Nós mantivemos nossa agenda, porque a liminar não é definitiva. É um momento em que pode passar ou não", disse a presidente do Sindsaúde, Ivanilda Brito, em conversa com o Metro1.
A sindicalista afirma que a categoria busca ser ouvida pelos deputados e defende que a PEC tramite sem urgência na Casa. Uma das mudanças da PEC pode fazer com que os trabalhadores tenham que atuar por mais sete anos para se aposentar.
“A PEC traz grande prejuízo para os trabalhadores. É muito penoso trabalhar mais sete anos e a gente precisa que o governo entenda o que queremos. Estamos aqui para que nos ouçam, porque não há necessidade de que o projeto tramite com urgência”, criticou.
Outro lado
O governo estadual defendeu, em nota, que a primeira consequência da não aprovação da reforma é que a Bahia ficaria inadimplente com o governo federal e assim, deixaria de receber investimentos da União e não poderia fazer novos empréstimos. Com isso, obras podem ser paralisadas ou nem mesmo terão início.
Outra consequência da não aprovação da PEC seria o aumento do rombo da previdência estadual. O governo afirma ainda que a proposta é importante para manter o quadro de estabilidade do funcionalismo, com pagamento dos salários em dia.
📲 Clique aqui para fazer parte do novo canal da Metropole no WhatsApp.