Política
Procuradores renunciam à chefia do MPF em Sergipe após nomeação de Augusto Aras à PGR
Foi a primeira reação à nomeação do procurador, que não seguiu a lista tríplice da categoria
Foto: Roberto Jayme/TSE
Em reação à nomeação feita pelo presidente Jair Bolsonaro na tarde de ontem (5) de Augusto Aras para a Procuradoria-Geral da República, os procuradores Ramiro Rockenbach de Almeida e Flávio Pereira da Costa Matias renunciaram hoje (6) à chefia do MPF em Sergipe.
Os procuradores enviaram uma carta à Raquel Dodge, na qual alegaram que Aras "não tem legitimidade para comandar o MPF". A nomeação do procurador foi a primeira desde 2001 a não seguir a lista tríplice da categoria.
Segundo eles, a lista "é uma construção e um legado pelo bem da nação brasileira". Além disso, os procuradores sugerem que a indicação de Aras foi feita "sob a justificativa de “alinhamento”” com o atual poder executivo.
Eles reforçam ainda que a PGR não deve existir para "se alinhar com governo algum. Mas para exercer o controle dele, com base na Constituição, nas Leis e em defesa do povo brasileiro".
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