Política
Bolsonaro estimula celebração do golpe de 1964, mas militares pedem cautela
Suspensa desde 2011, a comemoração da "data histórica" voltou ao calendário das Forças Armadas
Foto: José Cruz/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro orientou aos quartéis que comemorem a "data histórica" do aniversário do golpe militar que derrubou o governo João Goulart e deu início à ditadura no país, em 31 de março de 1964. No entanto, generais da reserva que fazem parte do primeiro escalão do Executivo pediram cautela no tom, para evitar ruídos desnecessários diante do clima político acirrado em meio aos debates sobre a reforma da Previdência.
A celebração do aniversário do golpe foi suspensa em 2011 pela então presidente Dilma Rousseff, ex-militante que sofreu tortura durante o regime militar. No atual governo, que tem o maior número de militares na Esplanada dos Ministérios desde o período da ditadura, a comemoração deixou de ser "proibida", embora ainda não tenha sido formalizada por um decreto ou portaria.
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