Política
Eduardo Bolsonaro diz que MEC não precisa saber sobre 'dialeto dos travestis'
O comentário faz referência à questão 37 da prova de Linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio, na qual é um dialeto usado por travestis para questionar os estudantes sobre o motivo que caracteriza a linguagem como 'elemento de patrimônio linguístico'
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil
O deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente eleito, Jair Bolsonaro, ironizou hoje (5) uma questão da prova de Linguagens do Exame Nacional do Ensino Médio, que foi aplicada ontem (4).
Em postagem nas redes sociais, Eduardo afirmou que não é preciso saber sobre 'dicionário dos travestis ou feminismo’ para ser ministro da Educação.
A questão 37 do exame, que foi anexada pelo deputado na postagem, usa como exemplo um dialeto usado por travestis para questionar os estudantes sobre o motivo que caracteriza a linguagem como “elemento de patrimônio linguístico”.
O nome de Maria Inês Fini, a atual presidente do Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais), órgão responsável pelo Enem, estaria sendo cotado para ser ministra da Educação no governo Bolsonaro. Por esse motivo, a postagem do filho do presidente eleito pode ser um recado para a educadora.
Além de Maria Inês, são cotados para o comando da pasta, o ex-ministro do MEC, Mendonça Filho (DEM), o advogado criador do movimento Escola sem Partido, Miguel Nagib, a deputada Dorinha Rezende (DEM), o general Aléssio Ribeiro Souto e o ex-funcionário da Fundação Getulio Vargas, Stavros Xanthopoylos.
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