Política
Candidato defende 'menos partidos e voto facultativo' e admite que PSDB está 'fragilizado'
Geraldo Alckmin é apoiado pelo grupo de partidos chamado "centrão", composto por DEM, PP, PR, PTB, PPS, PRB e SD
Foto: Ciete Silvério / Divulgação
Embora apoiado pelo grupo de partidos chamado "centrão", composto por DEM, PP, PR, PTB, PPS, PRB e SD, o presidenciável tucano Geraldo Alckmin defendeu a redução no número de legendas existentes atualmente no Brasil: "Há 35 partidos e não tem nenhum forte, todos estão fragilizados. É preciso autocrítica".
Em entrevista a Mário Kertész, na Rádio Metrópole, o candidato do PSDB admitiu que a sigla dele está “fragilizada” com as denúncias de corrupção, mas ressaltou que a situação atinge todas as agremiações políticas. Ele disse que aprovou a autocrítica feita pelo senador Tasso Jereissati (PSDB), que se manifestou contra a presença dos tucanos no governo do presidente Michel Temer (MDB).
"É preciso autocrítica. Até gostei da autocrítica do Tasso [Jereissati]. E a reforma política é inadiável. Precisamos agir nas causas, porque a política brasileira faliu. O modelo está exaurido. Defendo menos partidos, voto facultativo e voto distrital misto”, disse.
Sem decolar nas pesquisas, o presidenciável justificou os números pelo fato de ter demorado para entrar na campanha. “Até o mês de abril, eu só me dediquei ao governo do Estado. Eu costumo me empenhar fortemente aquilo que faço e tento fazer. Fui prefeito da minha cidade natal, mergulhei lá seis anos de trabalho intenso, bairro por bairro para melhorar a vida da população. Como governador, a mesma coisa. Quando saí, você já tinha Lula, na época uma candidatura forte, e Bolsonaro anos e anos percorrendo”, comparou.
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