Política
Relator pede continuidade de processo de Lúcio, mas remove bunker
O relator do processo disciplinar sobre o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), Hiran Gonçalves (PP-RR), pediu a continuidade das investigações no Conselho de Ética da Câmara. Mas, tirou do caso as apurações sobre os R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal em um apartamento em Salvador atribuído à família Vieira Lima. Lúcio é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima. [Leia mais...]
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O relator do processo disciplinar sobre o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA), Hiran Gonçalves (PP-RR), pediu a continuidade das investigações no Conselho de Ética da Câmara. Mas, tirou do caso as apurações sobre os R$ 51 milhões encontrados pela Polícia Federal em um apartamento em Salvador, atribuído à família Vieira Lima. O parlamentar é irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima.
Segundo o relator, o tema deve ser analisado em nova representação, caso o emedebista seja considerado culpado, definitivamente, em ação penal no Supremo Tribunal Federal. Com isso, Lúcio será investigado no Conselho de Ética por duas acusações: a de que o teria se apropriado de parte dos salários de dois funcionários do gabinete; e a de que teria usado servidores para assuntos privados.
O parecer preliminar foi divulgado ontem em uma reunião do Conselho de Ética da Câmara. No documento, o relator concluiu: “voto pelo recebimento da representação e consequente instauração do processo, com escopo limitado aos fatos que não coincidem com a denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República ao STF”. Já o deputado acrescentou: “Os demais fatos deverão ser, se o caso for, objeto de novo procedimento, uma vez formada definitivamente a culpa do representado, após curso de ação penal no STF”.
O advogado Renato Ramos, que representa Lúcio Vieira Lima, afirmou que o cliente responde à investigação “por uma foto”, em referência às imagens do dinheiro apreendido no apartamento de Salvador.
Segundo ele, a representação é baseada na denúncia formulada pela Procuradoria-Geral da República. “Basicamente a representação repete a denúncia, não traz nenhum elemento novo”, argumentou, ao acrescentar que não há justa causa para o processo, já que há investigação no Supremo.
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